Na entrevista coletiva após a derrota por 4 a 0 para o Manchester City na final do Mundial de Clubes, nesta sexta-feira (22), o técnico do Fluminense, Fernando Diniz, foi questionado sobre a diferença de poderia financeiro entre as equipes. O treinador admitiu a distância entre os clubes, mas deu seu ponto de vista sobre o assunto. Para Diniz, o dinheiro não explica tudo, mas acaba desequilibrando.
Diniz explicou que por conta de uma melhor remuneração, existe uma diferença ‘grosseira’ entre as equipes. Ele afirmou que os clubes de fora conseguem ter uma melhor estrutura e os melhores atletas em campo e chegou a explicar que se alguns atletas que entraram em campo pelo Flu tivessem 10 anos mais jovem, a história poderia ser muito diferente.
Veja o que disse Fernando Diniz:
Mais jovens
“Queria ter Felipe Melo, Marcelo, Ganso e Fábio 10 anos mais novos e jogar contra (o City). É diferente, não é igual. Monta o cenário para o jogo: para o Fluminense a Libertadores é uma obsessão. A gente ganhou uma Libertadores e há um relaxamento natural dentro de uma história de 121 anos", completou o treinador do clube carioca."
Diferença de salários
“Não é que falte só dinheiro. Aí é simplificar demais. Por que você acha que o André provavelmente vai ser vendido? Por conta do dinheiro. Por que o Guardiola trabalha lá? Muito por conta porque é bem remunerado. Ele não vai sair do Manchester e vir para o Fluminense para receber o que eu recebo. Então você vai acumulando um monte de coisas que o dinheiro te favorece. Não é só o dinheiro. O dinheiro tem muito a ver com isso. Junto com o dinheiro você consegue melhor entretenimento, os melhores campos, traz os melhores jogadores, tem a melhor estrutura, os melhores aparelhos. Você vai colocando tudo o que há de melhor."
“Não é só dinheiro”
“A diferença é essa: não é só o dinheiro, mas é muito por conta do dinheiro. Essa questão do fluxo de caixa que os times têm cria uma disparidade muito grande. Fora que lá é um centro, não só na Premier League. Eles levam jogadores cada vez mais cedo para lá.”