O Internacional venceu o rival Grêmio por 3 a 2 no último domingo (8), no Beira-Rio, e um dos temas mais comentados foi a ausência de Renato Portaluppi na coletiva de imprensa depois do jogo. O técnico tinha um compromisso particular no Rio de Janeiro e saiu às pressas do estádio para não perder o voo.
No Os Donos da Bola RS desta segunda (9), Renato foi o principal assunto do debate. No geral, os comentaristas entendem que ele errou por sair da partida sem dar uma explicação, especialmente por causa do desempenho de sua equipe em campo.
Lucas Collar, que é torcedor do Inter e foi ao programa com a camisa do Colorado, também aproveitou para zoar Farid, símbolo da torcida do Grêmio: ele deu um avião ao companheiro, para que ele pudesse ‘encontrar’ Renato Portaluppi, ou melhor, Renato 'Portafuga'.
Farid
"O Renato errou. Tinha que ter falado. Poderia ter gravado um vídeo, errou o Renato. Mas é evidente que o Grêmio hoje é totalmente dependente do Renato. É sim. É um erro dar todos os poderes, mas também sei que muitas coisas que acontecem no vestiário do Grêmio nem chegam no vice de futebol. O Renato é quem assume as broncas do vestiário. Ele tinha que ter falado, independentemente se ganha, perde ou empata. Depois do jogo, da maneira com que o Grêmio perdeu, parece que aconteceu alguma coisa."
Diogo Rossi
"Não foi uma fuga. O Renato avisou a direção faz uma semana de que não concederia entrevista, independentemente do resultado, pois tinha um compromisso particular. O presidente Alberto Guerra tinha uma expectativa de que o Renato poderia mudar de ideia, especialmente com o resultado, isso não aconteceu. Eu tenho alguns pontos. O combinado nunca sai caro. Se foi combinado, está combinado. Agora, profissionalmente eu acho que ele deveria ter falado. Pega 5 minutos, grava um vídeo institucional e fala. Dar a cara ‘à tapa’. Ele é um dos principais técnicos do Brasil, mas errou, errou muito."
Ribeiro Neto
“Quero falar com o presidente Guerra. Foi muito corajoso, eu não lembro de outro dirigente ter contrariado o Renato assim. Presidente, o fato apareceu para o senhor como uma oportunidade. Oportunidade de estabelecer a hierarquia. Não é demitir, nada disso. Ele volta, tem uma conversa e estabeleça hierarquia, definir quem irá decidir dias de folga, logística. O Grêmio é presidencialista.”
