A Seleção Brasileira tem um compromisso nesta sexta-feira (8), às 21h45 (Brasília), contra a Bolívia. Em coletiva nesta quarta-feira, Casemiro falou sobre a partida, a estreia de Fernando Diniz no comando da amarelinha e, ao ser perguntado sobre Ancelotti, o volante falou que acha falta de respeito falar sobre o italiano, pois Diniz é quem está à frente de tudo no momento:
“Indo um pouco atrás, a gente sabia que o Ramon era um interino, mas quando ele me ligou eu falei que iria tratá-lo como se fosse o treinador da Copa do Mundo. O respeito já era como se fosse o treinador efetivo. Meu pensamento com o Diniz é o mesmo, é quem está à frente hoje. Falar de Ancelotti? Sabemos as mesmas notícias que vocês sabem, é um grande treinador, vitorioso, porém tem contrato com o Real Madrid. É uma falta de respeito falar do Ancelotti aqui dentro. Temos um grande treinador que é o Diniz e o respeitamos como se o fosse o treinador na Copa do Mundo”.
“Cada treinador tem a sua filosofia, sua qualidade e sua forma de jogar. Diniz está nos mostrando vídeo, conversando para passar o jeito que gosta de jogar, e sem dúvida temos uma base com jogadores que já jogaram Copa do Mundo e estavam com o professor Tite. É adaptação. Ele tem uma forma diferente de jogar, porém a base e o conceito de futebol é a alegria. Alegria que temos em campo, o prazer de desfrutar, e isso é uma das coisas mais legais que ele tem passado para nós", ao ser perguntado sobre o Dinizismo.
Ao ser questionado sobre o estilo de jogo do treinador, as movimentações, o volante deu a seguinte declaração: "É uma das características do Diniz essa movimentação, ele já deixou claro, e a grande virtude dos grandes jogadores é a adaptação ao treinador, ao time, e se for para fazer isso em campo estou disponível".
Casemiro também falou sobre o legado do treinador Tite, que comandou a seleção por cerca de 81 jogos: “Infelizmente, no futebol quando se ganha é o melhor, quando se perde é o pior. O Tite pegou a equipe sem estar na zona de classificação e colocou na Copa do Mundo de 2018. Ganhamos uma Copa América, chegamos na final de outra, reatou a esperança do Brasil de ganhar uma Copa do Mundo, fizemos Eliminatória excepcional, teve percentual de mais de 80%. Se ganha a Copa, era o melhor do Mundo. Mas fez grandes trabalhos, internamente também, como lidava com o jogador, dentre tantas outras coisa”, concluiu.