A venda milionária do atacante brasileiro Malcom ao Al Hilal, da Arábia Saudita, vai render uma boa quantia ao Corinthians. O Timão não tem mais os direitos econômicos do ex-jogador do Zenit, da Rússia, mas será beneficiado pelo mecanismo de solidariedade da FIFA por ter sido o clube formador do atleta. Dessa forma, o clube do Parque São Jorge receberá cerca de R$ 8 milhões.
Malcom ficou no Corinthians dos 12 aos 19 anos, quando foi vendido ao Bordeaux, da França. A cada aniversário do atleta no clube formador representa 0,25% de porcentagem de formação até os 15 anos, depois, a partir do 16º ano, o valor sobe para 0,5%. O Timão teve o atacante por sete temporadas completas, por isso tem 2,5%.
Malcom foi vendido do Zenit para o Al Hilal por um valor recorde de 60 milhões de euros (R$ 315 milhões), de acordo com o presidente da equipe russa, Alexander Medvedev. Essa é a maior venda da história do clube e do futebol da Rússia. O brasileiro vai assinar um contrato com os sauditas até junho de 2027.
O valor é superior ao da negociação do próprio Zenit com o Shanghai SIPG, da China, pelo atacante Hulk. Na época, o brasileiro foi vendido ao futebol chinês por 55 milhões de euros. (R$ 207 milhões, na cotação de 2016). Pelo clube russo, Malcom disputou 109 jogos, marcou 42 gols e conquistou nove títulos, entre eles os quatro campeonatos nacionais.