Textor rebate Leila Pereira, do Palmeiras, sobre acusações de manipulação

Dono da SAF do Botafogo, John Textor rebateu as declarações da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, sobre as acusações de manipulação de resultados em jogos do Campeonato Brasileiro. A mandatária alviverde chegou a chamar o cartola alvinegro de "idiota" e disse que ele teria que ser banido do futebol brasileiro por não apresentar provas sobre as denúncias. 

Em entrevista à Botafogo TV divulgada na noite do último sábado (27), Textor reafirma que tem provas e disse para a presidente palmeirense “parar de agir como culpada”.

"Ela diz que sou louco que não produzi provas. Isso é mentira. Ela está mentindo. É desinformação. Sempre que ela entra no ar e diz "ele faz essas alegações sem provas", ela mente intencionalmente. Ela sabe exatamente o que fiz no STJD. Ela coloca uma tremenda pressão sobre eles. Não sei dizer porque ela é tão contrária a isso"

Há outros clubes que podem estar envolvidos em manipulação de resultados, e os presidentes responderam de uma maneira completamente diferente. Eles disseram "se algum dos meus jogadores fez algo errado, se aconteceu algo com o adversário onde eles fizeram algo errado, eu quero saber. E, John, eu estou com você". Eu acho que minha mensagem para ela seria: "Se você não é culpada, pare de agir como culpada. Porque você certamente não está agindo como alguém que quer chegar à verdade"

Na longa entrevista, Textor também questionou o árbitro Raphael Claus, Fifa de São Paulo, sobre o jogo do Botafogo contra o Flamengo no Nilton Santos, válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2023 e vencido pelo Rubro-Negro por 2 a 1. Na ocasião, o dono da SAF do Glorioso disse que o juiz falhou nos lances dos gols flamenguistas e perguntou por que o árbitro e Daiane Muniz do Santos, árbitra de vídeo, estão juntos nas escalas de arbitragem.

“Eu não tenho um problema com ele (Claus). Tenho um problema com os dois gols inválidos no Botafogo x Flamengo. Ele deveria se explicar. Eu acho que a escalação dele com a Sra. Muniz dos Santos é curiosa. Acho que alguém deveria explicar isso. Eles estavam juntos em 20 das 60 vezes, enquanto ela estava escalada com árbitros não mais do que cinco vezes. Assim como eu tive que testemunhar, ele deveria testemunhar”, afirmou.