"Nunca tiraria num 11 contra 11", diz VP sobre substituição de Arrascaeta

Flamengo já havia enfrentado o Al-Hilal na semifinal do Mundial de Clubes em 2019

Redação

"Nunca tiraria num 11 contra 11", diz VP sobre substituição de Arrascaeta
Mundial de Clubes
REUTERS/Susana Vera

O Flamengo enfrentou o Al-Hilal nesta terça-feira (7), no Grand Stade de Tanger, no Marrocos, em partida válida pela semifinal do Mundial de Clubes. O time brasileiro foi derrotado por 3 a 2 e deixou de lado o sonho de conquistar o bicampeonato. 

Em coletiva de imprensa após a partida, o treinador Vitor Pereira questionou a arbitragem, e falou sobre a decisão de tirar o Arrascaeta, onde foi bem criticado por parte dos torcedores: “Eu não tirei o Arrascaeta por sua condição física. Nunca tiraria ele no 11 contra 11. Mas a equipe sofreu uma expulsão. Uma equipe muito ofensiva, que tem momentos de desequilíbrio na defesa. Gerson e Thiago são jogadores que equilibram com sua percepção e capacidade física, sustentam Pedro, Gabigol, Everton Ribeiro. Mas, com o resultado e com um a menos, o treinador tem que tomar decisões”. 

“Decisões são discutíveis. Não optaria por deixar uma equipe só com o Thiago Maia, com jogadores necessitando de propensão ofensiva. Precisávamos de mais um, dois, três, porque a equipe iria se desiquilibrar. Não foi minha opção tirar o Arrascaeta, mas precisei, era escolher entre ele e o Gabigol. Precisava equilibrar a equipe com um a menos. Foi uma decisão muito difícil, para o nível que o Arrascaeta tem, mas eu tive que tomar uma decisão e foi esse o meu critério”, declarou o comandante do Flamengo. 

Vitor Pereira falou também sobre a expulsão do Gerson, que deixou o time da Gávea na desvantagem: “Eu vou dar a minha opinião, que é minha. Nos preparamos para este adversário, estudamos o adversário, mas o que nós não nos preparamos é para uma arbitragem não ajustada ao nível da competição. Uma falta de critério muito grande, uma arbitragem provocatória, e se não fosse a personalidade dos nossos jogadores, eu estou convencido que acabaríamos o jogo com mais expulsões”. 

“Uma permissividade com as paradas uma atrás da outra. No primeiro tempo, o que me recordo é que eles chegaram duas vezes ao nosso gol, com os pênaltis. Portanto, no 11 contra 11, fomos muito mais equipe, propomos o jogo, mas não conseguimos traduzir em gols. No segundo tempo, com um a menos, não foi apatia, é difícil jogar com um a menos”, completou. 

Agora, o Flamengo vai a campo pela disputa do terceiro lugar do Mundial, sábado (11), às 12h30, e enfrenta o Al Ahly ou Real Madrid.

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