Futebol

Textor escondeu cenário de possível manipulação dos jogadores do Botafogo

CEO da SAF do Glorioso destaca que ficou afastado da família para coletar denúncias e que tecnologia de inteligência artificial já foi usada para prender pessoas

Da Redação

John Textor, CEO da SAF do Botafogo
John Textor, CEO da SAF do Botafogo
Vitor Silva / Botafogo

O CEO da SAF do Botafogo, John Textor, revelou que escondeu o possível cenário de manipulação no Campeonato Brasileiro de 2023 dos jogadores do Glorioso. Em participação na CPI que investiga a irregularidade em jogos de futebol no Brasil nesta segunda-feira (22), em Brasília, o cartola estadunidense afirmou ainda que se distanciou da família para reunir provas sobre as supostas condutas.

“Meu objetivo era apenas trazer isso (o material de possíveis manipulações). Eu carreguei essa informação, esse fardo, por muito tempo. Passei muito tempo longe da minha equipe, da minha família, dos meus dirigentes, dos meus jogadores. Eu tratei de preservar o máximo o meu vestiário em meio ao maior colapso na história do futebol” - John Textor, CEO da SAF da Botafogo

John Textor também destacou que não inventou a tecnologia da inteligência artificial e que o material já foi decisivo em prisões de pessoas.

“Fomos ao relatório de manipulação, e isso me tomou muito tempo para confiar nos relatórios, que agora têm sido auxiliados por visão computacional. É importante. Isso já foi utilizado para prender pessoas, para aplicar sanções e outras suspensões. (A inteligência artificial) É uma novidade aqui no Brasil, mas tem sido aceita como prova em tribunais”, disse Textor.

A próxima reunião da CPI que investiga a manipulação em jogos do futebol brasileiro está prevista para ser realizada nesta quarta-feira (24).

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