No conselho da Fifa realizado nesta quinta-feira (3), em Zurique, na Suíça, a entidade máxima do futebol reforçou a intenção de pedir ao Comitê Olímpico Internacional (COI) a inclusão do futsal e do futebol de areia nos Jogos Olímpicos.
O projeto para pedir a inserção das modalidades no programa olímpico surgiu em 2023, segundo relatórios da própria Fifa. Nesta quinta, no entanto, ficou definido que a ideia seguirá adiante, no ciclo de objetivos estratégicos do período entre 2024 e 2027.
Desta forma, a Fifa não definiu um cronograma para avançar com o assunto junto ao COI, mas justificou a intenção citando a popularidade do futsal e do futebol de areia em todo o mundo. As modalidades nunca estiveram nas Olimpíadas.
Dados os níveis de participação em todo o mundo, a Fifa também irá propor que tanto o futsal quanto o futebol de areia sejam considerados como modalidades distintas do futebol nos Jogos Olímpicos daqui para frente - Fifa.
Como a Fifa ainda nem formalizou os pedidos, é possível projetar a inclusão das modalidades, caso o COI aprove as ideias, só a partir da edição de 2032 dos Jogos Olímpicos, em Brisbane, na Austrália.
Para Los Angeles-2028, o COI já confirmou a entrada de novos 5 esportes no quadro. São eles: críquete, flag football, squash, beisebol/softball e lacrosse.
A Fifa organiza a Copa do Mundo de futsal desde 1989 e o Mundial de futebol de areia desde 2005. Antes disso, o futsal fez campanhas próprias para ingressar no programa olímpico, mas nunca avançou de forma concreta para chegar às Olimpíadas.
No conselho desta quinta-feira, a Fifa também oficializou o desejo de pedir alterações no torneio feminino de futebol olímpico. A intenção é aumentar a competição e igualar o número de participantes da disputa masculina.
“A Fifa pretende fazer recomendações ao Comitê Olímpico Internacional para mudar o formato do Torneio Olímpico Feminino de Futebol nos Jogos Olímpicos, principalmente em relação a um aumento no número de equipes, das atuais 12 equipes para 16 equipes, para espelhar o torneio masculino”, afirmou a entidade.