Ronaldo sem fala e choro: Jogo Aberto se despede de Paulo Roberto Martins

Comentaristas se despediram de Paulo Roberto Martins, ex-integrante do Jogo Aberto que morreu na noite desta segunda

Da redação

A edição desta terça-feira (20) do Jogo Aberto foi especial. A equipe do programa da Band se despediu de Paulo Roberto Martins, conhecido como Morsa, que morreu na noite desta segunda (19). Ele tinha 78 anos e foi vítima de problemas cardíacos.

Renata Fan abriu o debate do programa homenageando o comentarista, que trabalhou no Grupo Bandeirantes de Comunicação entre 2014 e 2021. Ronaldo Giovanelli, que protagonizou debates marcantes com Morsa e era amigo pessoal do jornalista, ficou sem fala. O ex-goleiro se emocionou e não conseguiu falar.

Em seguida, Denílson, Chico Garcia e Heverton Guimarães relembraram histórias do dia a dia com Paulo Roberto Martins. Os comentaristas do Jogo Aberto se emocionaram.

É um programa difícil de fazer. O ambiente nosso hoje é diferente. Por outro lado, o Paulo gostaria de ver a gente contente, feliz. Ele era alegre, se adaptou ao estilo do programa. Descontraído, brincava, falava sério quando tinha que falar. Meus sentimentos, meu abraço aos familiares. O jornalismo esportivo perdeu muito, era um cara sensacional - Denílson.

“O Paulo foi seguramente a pessoa mais difícil que eu tive na vida, na carreira para debater. Ele tem aquela coisa que só os gênios têm, que é a provocação, o contraditório. Nem todo mundo alcança o que ele quer dizer. Eu ri e chorava enquanto rodava a matéria, e esse é o Paulo. Ele era capaz de nos arrancar gargalhadas, de ter uma risada marcante. E ao mesmo tempo gostava do embate, do confronto. Quando eu cheguei aqui, eu era o caçula. E eu tive convivências no debate, na troca de ideias, de ele pegar no meu pé. Era muito inteligente, era acima da média. Virou um amigo, um cara que a gente dava risada o tempo inteiro. Ele sabia fazer televisão, era absolutamente genial”, afirmou Chico Garcia.

“A minha história com o Jogo Aberto começou por causa do Paulo. Todos nós temos uma história, mas a minha é especial. A minha primeira aparição aqui foi para responder uma provocação dele, quando ele chamou o Atlético-MG de ‘cavalo paraguaio’ na Libertadores de 2013. Eu fui chamado porque aquilo gerou um incômodo muito grande na torcida do Atlético. Foi uma figura muito importante na minha vida. (…) Nosso profundo sentimento”, recordou Heverton Guimarães.

Paulo Roberto Martins trabalhou na Band entre 2014 e 2021, participando dos debates no Jogo Aberto. Em 2015, venceu o Prêmio Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) como melhor comentarista esportivo da TV aberta.

Paulo Roberto Martins ainda teve passagens por veículos como Rádio Gazeta, Rádio Globo, TV Cultura, Rede Record e Rádio Transamérica.

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