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Novo comentarista do Jogo Aberto diz que já tem bordão e ganha apelido de Denílson

João Pedro Sgarbi foi escolhido através do reality Microfone Aberto no Kwai

Da Redação, com Jogo Aberto

João Pedro Sgarbi venceu o reality Microfone Aberto no Kwai
João Pedro Sgarbi venceu o reality Microfone Aberto no Kwai
Jogo Aberto/Band

Finalmente a espera acabou, e o Jogo Aberto tem um novo comentarista. João Pedro Sgarbi foi o grande campeão do Microfone Aberto no Kwai, reality show que escolheu o novo integrante do programa esportivo da Band, e agora vai se juntar a Renata Fan, Denílson Show e companhia na atração que completou 14 anos no ar.  

Com apenas 19 anos, Sgarbi é o caçula do programa e já foi apelidado por Denílson de “juvena”. Mas, apesar da pouca idade, o estudante de Publicidade e Propaganda parece um veterano, como apontou Renata Fan no programa, e até criou o próprio bordão.

Confira a entrevista com o vencedor: 

Qual foi a primeira coisa que passou na sua cabeça quando a Renata disse seu nome? 

Passou um filme de tudo que eu fiz desde que eu decidi que era isso que queria para minha vida. Passa um filme também da família, das pessoas que ajudaram, do Alan e do Tutti... Pensei muito nisso na hora, não queria gritar porque são dois caras que eu fiz uma amizade, os caras são amores de pessoas, são meus amigos. Então foi muito além do Microfone Aberto. 

Você acha que a amizade vai continuar pós-reality? 

Por mim continua! Se a Band permitir, a gente vai ter um monte de projeto juntos, um monte de coisas. Eu realizei o maior sonho da minha vida e é um sonho também levar esses caras comigo de alguma forma. 

Você acreditou que poderia vencer desde o início? 

Meus amigos mais próximos me criticam porque eu não acredito muito em mim. Eu sempre fico pensando se eu fui bem, achando que fui mal, então foi um processo difícil. Passei noites em claro pensando que eu poderia ter feito as coisas diferentes. Eu nunca tinha falado isso pra Renata e, curiosamente, ela falou pra mim: “Nunca chegue na sua casa e pense que você podia ter feito diferente. Você vai aprendendo”. Hoje eu sei que é isso. Foi um processo muito legal. Foram os três melhores meses da minha vida. Todo carinho, todo apoio, não tem preço. Estou muito feliz. 

E agora que você venceu? Já mudou o sentimento? 

A ficha caiu à noite após a final. Mas ao mesmo tempo que caiu essa ficha, que veio esse sentimento de “eu consigo”, me vem um sentimento maior ainda: de responsabilidade. De mostrar que eu posso, que eu consigo, que é por merecimento que eu vou sentar naquela cadeira. Eu quero mostrar isso para a galera. Eu quero que a galera se sinta representada por mim, que a pessoa que queria estar lá se sinta representada, tanto o Alan quanto o Tutti. Quero que eles olhem pra mim lá e falem: “Ele ganhou, poderia ser qualquer um de nós, mas ele está lá merecendo e está mandando bem”. É isso que eu quero mostrar para todo mundo. E, como diz meu bordão, bora com tudo.   

Para você, qual foi o duelo mais difícil no reality? 

Acho que o primeiro duelo, por não ter em mente como seria tudo. O Felipe, que foi quem eu enfrentei, já era um cara experiente, mas a final... Eu assisti aos dois e o Tutti destruiu na final. O Alan também. Os dois são muito engraçados, carismáticos. Eu estava muito apreensivo, eu não fazia ideia de qual seria o resultado. Eu estava confiante, mas ao mesmo tempo apreensivo, então foi muito difícil. 

Como começou sua história com o Jogo Aberto? 

Minha história com o Jogo Aberto começou um ano atrás. Há um ano eu resolvi abrir mão de muita coisa na minha vida, eu resolvi focar. Resolvi que era isso que eu queria e foi isso que aconteceu. Um dia minha mãe bateu na porta do meu quarto e disse para eu assistir ao programa. Quando rolou o Microfone Aberto, decidi me inscrever. O Jogo Aberto me ajudou muito em um problema que eu tinha, que era pensar muito antes de fazer. Com o reality eu só fui. Fiz logo e agora estou com esse troféu na mão. 

Você é novo, fez 19 anos no processo. Na sua idade, as pessoas estão começando a faculdade e você já vai ser profissional. Você vai estar do lado de pessoas que têm 10, 15 anos de carreira. Como você se sente? 

Meu deus do céu... É de outro mundo, não sei nem como descrever. Quero aprender muito com eles, todo o processo que vai ser o Jogo Aberto. Estar aqui com 19 anos dá vontade de chorar, juro. Fico muito emocionado.  

Você acha que sua idade pode ser um diferencial no programa? 

Eu falei algumas vezes que o meu grande objetivo é, caso tenha algum jovem que queira de alguma forma, entrar nesse meio da comunicação. É o meio mais gostoso, mais legal da história. Esse é meu principal objetivo: ajudar a molecada a sonhar em viver isso aqui. 

Como você imagina que vai ser o primeiro dia no estúdio? 

O primeiro dia é aquele dia que eu espero que vá tudo bem. Espero que seja igual ao dia 50. Acho que vou aprendendo. Vou aprender muito com eles, com o processo. Espero que seja um dia feliz, quero ser muito feliz aqui.  

E você está pronto para a zoeira? 

Já estou sendo chamado de “juvena”, já tomei tapa na cabeça... Vou sofrer aqui, mas assim que é bom. A gente precisa disso, o mundo está pesado. Tem tanta coisa pesada que ter um programa que brinca assim é muito legal. É sensacional.