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"Revolta tem que ser geral", diz Sgarbi sobres times brasileiros contra racismo

Cinco torcidas brasileiras foram vítimas do crime por parte de torcedores de clubes sul-americanos

Da redação, com Jogo Aberto

"Revolta tem que ser geral", diz Sgarbi sobres times brasileiros contra racismo
"Revolta tem que ser geral", diz Sgarbi sobres times brasileiros contra racismo
Reprodução/Jogo Aberto

Nas últimas duas semanas, cinco torcidas brasileiras foram vítimas de racismo em jogos da Sul-Americana e Libertadores, organizadas pela Conmebol. No Jogo Aberto desta sexta-feira, 29, o elenco do programa discutiu qual seria a punição mais adequada para combater esse tipo de crime.

Exclusão? Perda de pontos? Portões fechados? Multa? Qual deve ser a postura da Conmebol para esse crime? Para Sgarbi, a medida precisa ser impactante e isso só vai acontecer quando os clubes foram punidos, não somente o torcedor que foi autor do gesto racista.

“Eu concordo com o pensamento de que eu, por exemplo, vou ao estádio para torcer com o meu pai, irmão e é ruim ficar fora do estádio porque um torcedor foi racista. Só que precisa impactar, que gere impacto muito grande para o clube e torcedores para que quando isso voltar a acontecer, a gente parar a pessoa interrompendo a atitude daquela pessoa”, disse.

O comentarista finalizou destacando que é preciso entender o tipo da ofensa, além de ser racial, ele afirma que é um crime de xenofobia, porque se destina aos brasileiros em geral, não somente por causa da etnia.

“A galera tem que entender que a ofensa não é somente contra o torcedor do Bragantino, Palmeiras, Corinthians, Fortaleza ou Flamengo, mas contra o brasileiro. A revolta tem que ser geral e falta de modo geral todos os clubes se unirem”, finalizou.

Em contrapartida, Cappellanes afirma que o autor do crime deve ser punido individualmente e não o clube como um todo.

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