Morreu nesta sexta-feira (29) o ex-piloto Gil de Ferran, aos 56 anos, em decorrência de uma parada cardíaca.
Gil de Ferran nasceu na França, na cidade de Paris, em 1967, mas se mudou para o Brasil quando tinha apenas quatro anos.
Filho do engenheiro mecânico Luc de Ferran, mentor de carros como o Corcel II, Del Rey, Pampa, Escort, Fiesta, Ka para a montadora Ford, Gil sempre teve contato com o mundo do automobilismo.
Começou a sua carreira no kart e disputou a Fórmula Ford, em 1987, quando conquistou o título brasileiro. No ano seguinte, mudou-se para a Inglaterra e, em 1991, passou a disputar a Fórmula 3, tendo conquistado o título em seu segundo ano na categoria.
Mas o seu grande momento de destaque veio quando passou a correr pela equipe Penske, sagrando-se campeão nos anos de 2000 e 2001 da Fórmula Indy, chegando a vencer também as 500 milhas de Indianápolis em 2003, ano em que anunciou a sua aposentadoria da categoria.
Em 2008, Gil voltou às pistas como piloto na American Le Mans Series, sendo vice-campeão tendo vencido cinco corridas na temporada.
Dois anos depois, em 2010, novamente aposentado como piloto, criou a De Ferran Dragon Racing para competir na Fórmula Indy, mas após uma temporada a equipe acabou encerrando as atividades.
Pela Fórmula 1, Gil de Ferran assumiu, em 2005, o cargo de diretor esportivo da equipe British American Racing (BAR), que passou a se chamar Honda Racing F1 Team em 2006 e atualmente é conhecida como a Mercedes. Em 2007, deixou o cargo.
Voltou ao mundo da F1 em 2018, quando assumiu o cargo de diretor esportivo da McLaren e em 2019 passou a cuidar do projeto da equipe na Fórmula Indy, onde atuava como consultor desde então.
Mundo do automobilismo lamenta
O piloto Tony Kanaan lamentou a morte de Gil de Ferran em publicação na sua conta no Instagram.
“Campeão, amigo, rival, mentor dentro e fora das pistas. Sem palavras para descrever esta perda. Descanse em paz meu amigo”, disse.
