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Quais as chances de medalha para o Brasil no surfe em Paris 2024?

Capitã da equipe brasileira de surfe nas Olimpíadas de 2024 comenta sobre as chances do Time Brasil

Da Redação

O Conexão Paris conversou com a surfista Tatiana Weston-Webb, capitã da equipe brasileira de surfe em Paris 2024, e o jornalista Thiago Blum falaram sobre as chances de o Brasil conquistar medalhas nos Jogos Olímpicos.

Para Tatiana Weston-Webb, que foi ouro no Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, o Brasil é um dos grandes favoritos por medalhas em Paris.

“Deu para ver que o Brasil, como um time, é mais forte que todos os outros. É um sentimento incrível fazer parte desse time e sei que seremos um dos favoritos para disputar as medalhas (em Paris)”, afirmou a surfista de 27 anos.

As provas do surfe serão disputadas nas ondas de Teahupo’o, no Taiti, a maior ilha da Polinésia Francesa, e o jornalista Thiago Blum, especialista no assunto, avaliou as chances dos brasileiros em Paris.

“No masculino, o Brasil tem excelentes chances. Temos o Gabriel Medina, que é tricampeão mundial e fez várias finais em Teahupo’o, é um cara que está acostumado com as ondas de lá e tem muitas chances de medalha. Felipe Toledo, bicampeão mundial, com uma experiência incrível, surfou várias vezes por lá, mas não tem muita experiência em ondas grandes para a esquerda, como são em Teahupo’o. É um cara com uma técnica incrível e tem muita chance de conseguir medalha”, apontou Blum ao Conexão Paris.

“O terceiro é o João chumbinho, que é mais jovem, só dois anos o circuito mundial. Mas também é um cara com muita condição, principalmente para onda grandes”, completou o jornalista.

Pelo feminino, Blum apontou a própria Tatiana Weston-Webb como a favorita do Brasil para conquistar uma medalha. A surfista foi eliminada nas oitavas de final em Tóquio 2020, e agora busca o ouro em Paris 2024.

“Já no feminino, a Tatiana Weston-Webb é a nossa principal representante. Por experiência, por conhecer o lugar, por ser uma onda que é para a esquerda, que a favorece. Mas também temos a Luana e a Tainá, que também tem muitas chances”, disse Thiago Blum.

“Então o Brasil, sem ufanismo nenhum, pensando numa análise fria, tem muita chance de ganhar medalha. Mais de uma até, tanto no masculino quanto no feminino”, completou Blum.

O surfe terá uma janela de 10 dias em Paris 2024, acontecendo do dia 27 de julho ao dia 8 de agosto, nas lendárias ondas de Teahupo’o, no Taiti.

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