Bem antes de deixar o gramado do Mineirão consagrado neste domingo (4), Rafael conheceu um São Paulo diferente do que conquistou a Supercopa do Brasil diante do Palmeiras. Contratado no início de 2023, o goleiro encarou a insegurança do torcedor com a posição mais visada dos elencos tricolores e amargou uma eliminação nas quartas de final do Paulistão para o Água Santa. Agora, depois de defender duas cobranças na disputa de pênaltis, Rafael destaca o que chama de “reconstrução” até o título da Copa do Brasil, que credenciou o clube à Supercopa.
“O torcedor estava dolorido”, lembra. “Estou muito feliz de viver essa reconstrução. E tenho certeza que esse grupo não quer parar aqui”, completou Rafael em conversa com a imprensa no Mineirão.
O goleiro, que defendeu as cobranças de Murilo e Piquerez, disse que estava “muito tranquilo” na disputa, mesmo diante da responsabilidade. Ele explica.
“Eu sabia que tinha que fazer o meu melhor. A confiança de todos os jogadores em mim é algo que contagia”, disse.
Ocupante de uma posição que já teve Rogério Ceni, Zetti, Waldir Peres e outros nomes de peso, Rafael sonha colocar o próprio nome entre grandes ídolos do gol tricolor.
“Há a história deles, mas quero ter minha história. E vou fazer de tudo para que tenha uma foto minha na parede junto com esse grupo maravilhoso”, declarou.