A saída às pressas do Beira-Rio no último domingo (8), depois da derrota do Grêmio para o Internacional no Gre-Nal 440, gerou uma crise entre Renato Gaúcho e a direção do Tricolor. O presidente Alberto Guerra foi a público para mostrar seu descontentamento com a atitude do treinador, e agora eles devem se reunir para resolver o problema.
Renato Gaúcho alegou ter um compromisso particular no Rio de Janeiro e, por medo de perder o voo, não ficou para conversar com os jornalistas após o clássico. Nas redes sociais, levantou-se a hipótese de que ele estaria indo para o RJ para assinar com o Botafogo – o líder do Brasileirão está sob o comando do interino Lúcio Flávio depois da saída de Bruno Lage.
Comentarista do Os Donos da Bola RS e torcedor do Grêmio, Farid conversou com Renato e o questionou sobre o Glorioso. “Fake news”, disse o técnico. Ídolo do Grêmio, Portaluppi dificilmente assumiria o Glorioso, que o considera 'persona non grata' desde um acontecimento em 1992.
Finalista daquela edição do Campeonato Brasileiro, o Botafogo encarou o rival Flamengo na decisão. No primeiro jogo, derrota por 3 a 0. No dia seguinte à partida, Renato Gaúcho, então atacante do Botafogo, fez um churrasco com o amigo Gaúcho, que defendia o Rubro-negro, e foi registrado dando até um pedaço de carne na boca do amigo.
A situação pegou bem mal internamente, e Emil Pinheiro, presidente do Botafogo à época, barrou Renato Gaúcho de disputar o segundo jogo da final. Os cariocas empataram por 2 a 2, e o Flamengo ficou com o título nacional de 92.
Importante: à época, criou-se a lenda de que o churrasco era um evento comemorativo dos jogadores rubro-negros, com Renato participando mesmo atuando pelo rival. No entanto, o encontro era apenas um almoço de confraternização entre os dois amigos na casa do atual técnico do Grêmio.