Seleção brasileira de futebol de cegos tenta manter hegemonia na Paralimpíada de Paris

Equipe está invicta na Paralimpíada desde que a modalidade estreou nos Jogos de Atenas (2004); são 27 jogos de invencibilidade e cinco medalhas douradas

Da Redação

Seleção brasileira de futebol de cegos tenta manter hegemonia na Paralimpíada de Paris
A seleção brasileira de futebol de cegos vai em busca da sexta medalha de ouro nas Paralimpíadas
Crédito: Douglas Magno/CPB

A seleção brasileira de futebol de cegos vai tentar manter uma hegemonia na Paralimpíada de Paris 2024.

A equipe está invicta desde que a modalidade estreou nos Jogos Paralímpicos, em Atenas, na Grécia, em 2004. O país vai em busca da sexta medalha de ouro na competição.

Em toda história paralímpica brasileira na modalidade, foram 27 partidas, com 21 vitórias e seis empates. 

O Brasil está no grupo A, ao lado de China, a anfitriã França e Turquia. O Grupo B é composto por Argentina, Colômbia, Japão e Marrocos.

A estreia será no dia 1 de setembro, às 13h30 (horário de Brasília) contra a Turquia. O segundo jogo é contra a França, no dia 2, às 15h30. A última rodada é contra a China, às 13h30.

Mudanças no futebol de cegos

A Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês) mudou algumas regras da modalidade em 2022.

Entre elas, reduziu em cinco minutos os dois tempos (antes era disputado em 20 minutos, agora são 15 minutos cada tempo).

Três vezes eleito o melhor do mundo, o ala Ricardo Alves, mais conhecido como Ricardinho, de 35 anos, disse que essas mudanças desfavorecem as equipes mais técnicas e com melhor preparação física, no caso da seleção brasileira.

“A nova norma desfavorece as equipes que prezam pelo jogo técnico e que possuem melhor condicionamento físico, exemplo da seleção brasileira”, disse.

Ricardinho também falou que as mudanças são um retrocesso, criticou a redução nos dois tempos de jogo (de 20 minutos para 15 cada), mas que os jogadores tem que reconhecer a evolução das equipes com o passar dos anos.

“As dificuldades aumentaram com a evolução dos times e a gente tem que reconhecer isso. E algumas mudanças de outras regras, foram um retrocesso para a modalidade. Diminuir o tempo de jogo de 40 para 30 minutos joga o nível lá embaixo e favorece o time em que está preocupado em não jogar bola. Isso atrapalha os times técnicos, como o Brasil”, concluiu Ricardinho.

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