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“Tenho total consciência do que represento”, diz Rebeca Andrade

Ginasta move jovens a procurar modalidade e fala sobre deixar legado para os brasileiros

Por Gabriela Santos

“Tenho total consciência do que represento”, diz Rebeca Andrade
“Tenho total consciência do que represento”, diz Rebeca Andrade
Ricardo Bufolin/CBG

Já garantida na Olímpiada de 2024, Rebeca Andrade vai em busca de mais uma medalha para a ginástica artística brasileira. Em entrevista à Band, atleta falou sobre sua nova performance, mas também em relação ao legado que ela vai deixar para os brasileiros.

Com apenas 24 anos, Rebeca já move centenas de jovens a procurar a modalidade e afirma ter total consciência sobre o que ela representa. Após Tóquio, a ginasta acredita que categoria tem sido mais vista e ouvida.

“Depois de Tóquio, a gente teve muito mais oportunidade de ser visto e ser ouvido. Então, por mais que não seja o esporte mais assistido, eu acho que a gente cresceu muito e tem muita gente procurando fazer ginástica e muita gente que hoje eu posso inspirar. Eu tenho total consciência da grandiosidade, da força da minha voz e tudo o que eu represento hoje. Para mim, é uma honra. É algo muito difícil de se ter e de se manter, então eu cuido com muito carinho porque eu sei como isso é importante”, explicou. 

Quando se trata de legado, Rebeca relembra uma das músicas de sua artista preferida: Beyoncé. Em evento da ONU, a cantora estadunidense se apresentou com ‘I was here’ canção que fala sobre deixar as suas marcas na Terra e fazer valer a sua existência.

“Eu gosto muito da Beyoncé, admiro muito como artista e sempre gostei desde que eu me entendo por gente. Eu gosto muito de música, e nesse meio, toda a minha família canta. Eu trouxe não só para minha vida esportiva, mas para a minha vida pessoal. Tem muitas músicas dele que me tocam, uma das minhas músicas favoritas é ‘I was here’, que fala sobre o que a gente quer deixar aqui na terra, nossas marcas”, conta

Rebeca destaca que quer deixar sua alegria, sorriso e leveza, mas além disso mostrar a emoção das conquistas.

“Quando a gente partir, o que queremos deixar? Então, é uma música que me pega bastante, a forma que eu penso, e que realmente é isso: ‘O que eu quero deixar para as pessoas quando eu partir?’ que é o sorriso, leveza, não é só a vitória, mas a emoção das conquistas. Tem muita gente que fala: ‘Sou muito feliz de viver na mesma época que a Rebeca para ver tudo o que ela conquistou’, então faz muito sentido com o que a música fala. Eu gosto de estar envolvida nesse meio artístico dessa maneira, eu gosto muito e acho que música também é a minha paixão’”, disse.

Com duas medalhas na competição ouro no salto e prata no individual geral, as duas em Tóquio, a brasileira tem mais uma oportunidade de colocar seu nome no topo dos atletas brasileiros.

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