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Tostão critica a falta de repertório do Palmeiras e vê boa aposta na contratação de Crespo

Da Redação com Rádio Bandeirantes

Weverton foi o grande nome do time do Palmeiras no Mundial Divulgação/Palmeiras/Cesar Greco
Weverton foi o grande nome do time do Palmeiras no Mundial
Divulgação/Palmeiras/Cesar Greco

Tostão critica a falta de repertório do Palmeiras nos últimos jogos. Campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1970, ele conversou com Guilherme Cimatti na Rádio Bandeirantes.  

O Verdão ficou apenas com a quarta colocação no Mundial de Clubes.  

Tostão, no entanto, não enxergou grandes surpresas: “Não houve surpresa. Nós estamos acostumados. Com frequência os times brasileiros perdem na semifinal para um time de um país que não tem destaque no futebol mundial. O México é um adversário que até a gente teme mais do que outros países.”  

A Copa do Mundo de 1970 ajudou ao México a se aproximar mais do futebol. Tostão, figura importante na equipe comandada por Zagallo na ocasião, elogiou o Tigres, que ficou com a segunda posição no Catar: “O Tigres é bem organizado, tem bons jogadores e faz investimento. O Palmeiras se limitou demais nos dois jogos. Pega a bola na defesa e chuta para o Rony correr. Isso não é futebol. Isso deu certo em alguns jogos, como contra o River. E o time priorizou demais o contra-ataque. Você não via troca de passes. É muito pouco”, afirmou.  

Tostão também comentou a contratação de Hernán Crespo, novo técnico do São Paulo: “É uma boa contratação. É uma aposta. Não é um técnico consagrado. É um técnico em início de carreira. É mais ou menos como o Rogério Ceni, alguns técnicos novos que o Brasil tem. Nunca dirigiu um grande time da Argentina. Então é uma aposta. Como se contratasse um técnico jovem brasileiro.”  

O craque, porém, acha que os treinadores são supervalorizados no país: “Nós valorizamos demais os técnicos no Brasil. Quando perde, eles são péssimos. Quando ganham, são o máximo. Como se fosse o dedo do técnico que mudou a história do jogo. Vai do céu ao inferno no Brasil”, disse.  

Sobre o Campeonato Brasileiro, Tostão entende que a briga ficou entre Internacional e Flamengo: “Provavelmente os dois. O Atlético teve momentos mais brilhantes no campeonato. Parecia que ia ganhar. Em jogos massacrou os adversários. Criava 30 chances de gol. Ficava o tempo todo com a bola. Mas oscilou demais. Principalmente quando joga fora. O Flamengo é o que tem o melhor time. Foi só melhorar um pouco nessa reta final, que ficou evidenciado que o Flamengo, se repetir as atuações, passa a ser até mais forte do que o Inter nessa reta final.”  

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