Uma investigação conjunta do Ministério Público Militar e do Exército descobriu que centenas de armas de propriedade de colecionadores foram desviadas para clubes de tiro, empresas de segurança e outros colecionadores.
De acordo com o MPM, armas apreendidas com criminosos, que deveriam ter sido destruídas pelo Exército por determinação da Justiça, também fazem parte do esquema.
Na última sexta-feira, 182 armas foram apreendidas em endereços relacionados a 13 pessoas, entre colecionadores, militares e civis, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e no Paraná. Desse total, 101 foram desviadas no esquema e as 81 restantes estavam em situação irregular.
A operação foi um desdobramento da prisão, em abril do ano passado, do ex-chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados, tenente-coronel Alexandre de Almeida, identificado como principal responsável pelo esquema.