90 anos do Cristo Redentor: caminho pela Floresta da Tijuca e mudanças de tempo impressionam visitantes

O monumento, que faz aniversário nesta terça-feira (12), conta com estação metereológica no topo; confira a reportagem especial do Jornal da Band

Mariana Procópio, do Jornal da Band

O Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo, completa 90 anos nesta terça-feira (12). O "aniversariante" e principal cartão postal do Rio de Janeiro (RJ) é o protagonista da reportagem especial do Jornal da Band desta semana.

O monumento é cercado por uma das maiores florestas urbanas do mundo, a Floresta da Tijuca. Os visitantes podem escolher subir até o Cristo de trenzinho, por dentro da mata, um charmoso jeito de chegar até o topo do Corcovado.

Um dos momentos mais impressionantes do caminho é a Curva do Ó. O nome faz referência à reação que os visitantes têm quando a mata se abre e revela uma vista emocionante da capital fluminense. 

Visitantes ilustres

Não à toa, a paisagem encantadora é símbolo de campanhas e momentos históricos. O Cristo também já recebeu visitantes ilustres, como a princesa Diana e o príncipe Charles, o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama e o jornalista Ricardo Boechat, que subiu no braço da estátua.

O ponto turístico mais procurado do país recebeu mais de dois milhões de visitantes em 2019. Agora, com o afrouxamento das restrições da pandemia, o público começa a voltar ao monumento.

Chuva de raios no Cristo

O Cristo está a 780 metros de altura e é cercado pela Floresta da Tijuca. Além da vista deslumbrante, os visitantes devem estar preparados para mudanças de tempo radicais.

A estação meteorológica no alto da estátua registrou ventos de 100 quilômetros por hora no dia da reportagem, um recorde desde que o equipamento foi instalado, há cerca de três meses.

Sabe aquele ditado que diz que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar? Por aqui, não é bem assim: seis raios atingem o monumento por ano. Em 2014, um deles chegou a danificar os dedos do Cristo Redentor.

Devido a quantidade de raios que atingem a estátua, o sistema de proteção foi reforçado. A estação meteorológica no topo do Cristo mede a umidade, a variação de temperatura e, principalmente, a velocidade do vento. A cada 15 dias, especialistas coletam os dados do monumento.

Depois de um ano, serão identificados os principais riscos à estátua. Embora a estrutura de concreto armado esteja bem preservada, o revestimento de pedra-sabão exige cuidados. A ideia é que seja só a primeira fase de um projeto permanente para a manutenção deste senhor de 90 anos.

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