As obras de modernização do Anhembi, na zona norte de São Paulo, devem começar no primeiro trimestre do ano que vem. Serão cerca de R$ 1 bilhão de investimentos para fazer o espaço de 400 mil metros quadrados se tornar novamente uma referência no setor. O pavilhão de exposições, palco de várias edições do salão do automóvel, vai ganhar novo piso, iluminação e o tão sonhado ar condicionado.
O Anhembi terá espaços amplos, com muito verde e grandes áreas de circulação. Os acessos do estacionamento ao complexo serão cobertos e ao lado do sambódromo, que vai continuar sendo palco do carnaval, será construída uma arena multiuso com capacidade para 20 mil pessoas.
Veja a íntegra do Olhar de Repórter deste sábado (24):
O Auditório Elis Regina, que tem capacidade para 800 pessoas, vai deixar de existir. Em seu lugar será construído um grande boulevard, com restaurante e outras atrações. Uma área de convivência dentro do complexo e que por força do contrato, vai continuar recebendo o nome de uma das maiores intérpretes da música brasileira. Os detalhes finais deste projeto só serão divulgados pela empresa no final do ano.
O Auditório Celso Furtado, que é mais conhecido como Palácio das Convenções do Anhembi, é um ícone da arquitetura de São Paulo (teto amarelo em forma de diamante) e vai passar por um retrofit – nova iluminação, novo piso, novas poltronas.
Uma multinacional francesa venceu a licitação de concessão do Anhembi por 30 anos, no modelo de parceria público privada. Ele explica que os projetos executivos para cada uma das intervenções previstas estão em fase final de aprovação pela prefeitura. A empresa, que também administra o centro de exposições imigrantes e espaços de eventos em mais de 50 países ao redor do mundo, pretende agora recuperar a posição de destaque que o Anhembi tinha quando foi inaugurado, em 1970.
Um estudo da empresa KPMG encomendado pela administradora do Anhembi aponta que quando o complexo estiver pronto, a economia da cidade vai ganhar algo em torno de R$ 5 bilhões a mais por ano.