Anvisa aprova uso emergencial de novo lote da CoronaVac no Brasil

Da Redação, com BandNews TV e BandNews FM

Aprovação é referente a 4,8 milhões de doses Governo do Estado de São Paulo
Aprovação é referente a 4,8 milhões de doses
Governo do Estado de São Paulo

A diretoria da Anvisa aprovou, por unanimidade, o uso emergencial do segundo lote da vacina CoronaVac contra a Covid-19, em reunião na tarde desta sexta-feira (22).

A análise atendeu pedido feito pelo Instituto Butantan e é referente a 4,8 milhões de doses da vacina, que é produzida em parceria com a chinesa Sinovac. Mas diferentemente da aprovação do lote anterior, no último domingo, esses imunizantes vão ser envasados em São Paulo em processo de frasco-ampola multidose, cada um com 10 ml de vacina, o que equivale a dez doses de imunizante. 

Os diretores Meiruze Sousa Freitas, Rômison Rodrigues Mota, Alex Machado Campos, Cristiane Rose e Antônio Barra Torres (presidente da Anvisa) votaram favoravelmente. Antes dos votos, a área técnica da agência havia recomendado a aprovação.

Além de permitir o uso emergencial, a reunião da Anvisa diminuiu a burocracia. A partir de agora, não vai ser mais necessário pedir autorização da agência para distribuir novos lotes envasados no Instituto Butantan. Está previsto que o SUS receba mais 46 milhões de doses até abril. 

Horas mais tarde, o governador João Doria acompanhou o início da distribuição do segundo lote. Foram 900 mil doses já envasadas liberadas ao Ministério da Saúde. As demais doses envasadas, rotuladas e embaladas no Butantan a partir de matéria-prima enviada da China serão liberadas tão logo passem pela inspeção de controle de qualidade da Anvisa.

Também nesta sexta, os governadores acertaram com o Ministério da Saúde que o Amazonas, que passa por grave colapso na saúde pelo agravamento da pandemia, vai ser o alvo prioritário da vacinação.

Mas os quase 5 milhões de doses extras, no entanto, ainda estão longe de garantir o programa nacional de imunização. Os governadores pressionam o Planalto para que envie uma missão de ministros para a China. O objetivo é aproveitar a boa interlocução de alguns integrantes do governo federal com Pequim para acelerar o envio dos insumos para a produção das vacinas. 

O Itamaraty afirma que "entraves diplomáticos foram superados. 

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