Aulas presenciais são suspensas em 60% das escolas de Guarulhos por greve de funcionários de limpeza

As aulas que tiveram o atendimento presencial interrompido atendem a alunos de 0 a 10 anos

Ana Paula Rodrigues, da Rádio Bandeirantes

Aulas presenciais são suspensas em 60% das escolas de Guarulhos por greve de funcionários de limpeza Lucas Herrero/Rádio Bandeirantes
Aulas presenciais são suspensas em 60% das escolas de Guarulhos por greve de funcionários de limpeza
Lucas Herrero/Rádio Bandeirantes

Mais da metade das escolas de Guarulhos não vão receber os alunos a partir de hoje devido à suspensão do serviço de limpeza. As aulas que tiveram o atendimento presencial interrompido atendem a alunos de 0 a 10 anos.

A prefeitura de Guarulhos recomendou que essas escolas deem preferência ao ensino online por causa da suspensão do serviço de limpeza.

Na última sexta-feira (17), funcionários que fazem esse trabalho anunciaram uma greve devido à previsão de fechamento da empresa prestadora de serviços até o final do ano, o que pode levar à demissão de 4 mil pessoas.

A estimativa da prefeitura de Guarulhos é que 60% das escolas permaneçam fechadas a partir de agora por não terem condições de fazer a limpeza dos espaços.

Fábia Costa, secretária-adjunta de Educação de Guarulhos, explica a decisão é preventiva e que não deve haver prejuízo aos alunos afetados.

“Nós autorizamos que as escolas tenham sua autonomia, verifiquem a situação e no caso de não ter condições de receber [os alunos] de maneira segura, por questão de higiene e protocolos sanitários por conta da pandemia, essa escola pode colocar o aluno em atendimento remoto”, explicou a secretária-adjunta. 

Fábia Costa, afirma que a prefeitura entrou com uma ação para tentar reverter a greve e que há um esforço para realocar esses trabalhadores. 

“A prefeitura imediatamente ingressou com uma ação contra essa paralisação dos funcionários porque é serviço essencial. A empresa teve um decreto que determinou a extinção da empresa e foi até confirmado por uma consultoria que ela não tinha como se sustentar e de manter o funcionamento. É prioridade da Prefeitura tentar realocar os funcionários”, afirmou Fábia. 

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