O aumento do ICMS em São Paulo vai atingir em cheio o preço de medicamentos usados para tratar doenças graves. As informações são do Jornal da Band.
No último dia 6 de janeiro, Doria disse em uma rede social que determinou o cancelamento de qualquer alteração no ICMS de alimentos e medicamentos. Mas a promessa foi apenas parcialmente cumprida.
Remédios para o tratamento do câncer, AIDS, hemodiálise e gripe, por exemplo, que antes eram isentos de ICMS, passam a recolher 18% de imposto, e vão ficar mais caros para o consumidor e hospitais.
O trastuzumabe, usado no tratamento do câncer de mama, subiu de R$ 6.654,21 para R$ 8.114,21. O tamoxifeno, usado em média por 5 anos por mulheres no pós-câncer de mama, subiu de R$ 55 para R$ 64.
“Esse problema fiscal não foram os doentes com câncer que criaram. Esse problema foi criado pelos próprios políticos”, diz Nelson Mussolini, presidente do Sindicato da Indústria de Fármacos.