Um estudo feito no Brasil indica que a reinfecção pelo coronavírus é mais frequente do que se pensava. E pegar a doença três vezes não está descartado. As informações são do Band Notícias.
Um estudo da Fiocruz mostrou que pessoas que não tiveram sintomas ou apresentaram sinais muito leves da doença podem desenvolver quadros mais graves em uma segunda contaminação. A pesquisa sugere ainda que a reinfecção pode ser mais comum do que se imagina.
O estudo acompanhou 30 pessoas durante 10 meses que se contaminaram com o coronavírus. Desses, quatro se reinfectaram. O que chama atenção é que após o sequenciamento genético do vírus foi possível observar que alguns deles se contaminaram com a mesma variante.
“Esses indivíduos tiveram o controle dessa primeira infecção pelo que a gente chama de resposta imune inata, que não forma memória consistente de longo prazo”, explicou o pesquisador da Fiocruz Thiago Moreno.
Para os pesquisadores, não é impossível que haja inclusive uma terceira infecção pela doença. Isso porque não se sabe por quanto tempo dura a imunidade. E as variantes do vírus têm se multiplicado.