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Centro de São Paulo registra um roubo ou furto a cada 5,5 minutos em 10 meses

Na capital paulista, foram contabilizados 56.860 ocorrências de janeiro a outubro; número teve alta dm comparação ao mesmo período de 2022

Por Cesar Cavalcante

Centro de São Paulo registra um roubo ou furto a cada 5,5 minutos em 10 meses
Reprodução/TV Band

Dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) nesta quinta-feira (14) mostram que a violência segue como um dos principais problemas urbanos da capital paulista. De janeiro a outubro, foram contabilizados 56.860 furtos ou roubos. Uma alta, já que trata-se de um número maior do que no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 55.172 ocorrências deste tipo.

Em termos estatísticos, é o equivalente a um cidadão roubado ou furtado a cada cinco minutos e meio na maior cidade da América Latina - sem contabilizar os casos que acontecem e não são registrados através do boletim de ocorrência.

A SSP diz que, apesar destes números, há uma diminuição no número de roubos e furtos desde abril e que, por consequência, houve um reforço de 120 policiais militares em operação nas ruas.

Nesta semana, até o médico do presidente Lula foi alvo de bandidos. O renomado cardiologista Roberto Kalil foi assaltado na garagem do próprio consultório. No sábado, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) relatou nas redes sociais ter sido vítima da gangue que quebra o vidro dos carros para roubar. Horas depois, um jovem de 22 anos foi morto a facadas depois que reagiu a um assalto perto da Luz. Foi a quarta morte violenta no entorno da estação em cinco meses.

Neste mês, o prefeito e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciaram um pacote de medidas, como aumento de 20% na gratificação de policiais que atuam na região e a disponibilização de 4 prédios destinados a serviços públicos ou privados.

“Sempre em época de natal e ano novo a criminalidade aumenta, devido a saidinha e indulto. O que a gente precisa é de medidas públicas permanentes. São policiais cobrindo a função de quatro, salários péssimos, continua deficitário”, declarou Raquel Gallinati, delegada e diretora da Adepol. 

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