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Cigarros eletrônicos são vendidos livremente mesmo após proibição da Anvisa

Pesquisas já mostraram que o "vape" pode causar mais danos à saúde que o cigarro convencional

Por Juliano Dip

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Mesmo proibidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os cigarros eletrônicos continuam sendo vendidos livremente no Brasil, tanto no comércio de rua como no comércio online. Basta digitar “vape” em algum serviço de buscas que surge uma grande variedade de modelos e preços. 

A determinação da Anvisa veta a fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda do cigarro eletrônico. 

“Eu acho que isso protege a população brasileira de uma situação que é danosa à saude, o mundo está vendo isso, principalmente os jovens”, diz a cardiologista Jaqueline Scholz Issa, diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do InCor de São Paulo. 

A profissional realizou pesquisas que mostram que o “vape” causa mais danos que o cigarro convencional.

“Eu fico até estarrecida porque, quando a pessoa fuma, o cigarro é péssimo, mas entre começar a fumar e adoecer leva de 20 a 40 anos. O cigarro eletrônico, com pouco tempo de uso, meses, anos, determina doenças pulmonares graves, infarto, AVC. A dependência é tão intensa que o usuário às vezes fuma de três a quatro vezes mais.”

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