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Galpão da Cinemateca seguia com focos de fumaça na manhã desta sexta

Espaço que funcionava como acervo da casa de cultura foi atingido por incêndio de grandes proporções na tarde de quinta

da Redação com Bora Brasil

O galpão da Cinemateca, espaço que foi atingido por um incêndio de grandes proporções no fim da tarde de quinta-feira (29), seguia com focos de fumaça na manhã desta sexta (30). Atuando no trabalho de rescaldo e controle de temperatura, o Corpo de Bombeiros informou, no entanto, que não há riscos de novas explosões.

O incêndio começou no galpão, localizado na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo (SP), por volta das 18h de ontem. Ele teria se iniciado durante a manutenção do sistema de ar-condicionado.  

As primeiras informações apontam que todo o primeiro andar foi atingido pelas chamas, onde ao menos três salas que contém arquivos históricos foram consumidas pelo fogo. O teto também chegou a ceder. Cerca de 70 bombeiros atuaram na ocorrência.

Em nota, a Secretaria Especial da Cultura afirmou que “todo o sistema de climatização do espaço passou por manutenção há cerca de um mês como parte do esforço do governo federal para manter o acervo da instituição” e confirmou que pediu apoio da Polícia Federal para investigar as causas do incidente

O imóvel atingido pelo fogo não é a sede principal da instituição, que fica na Vila Clementino, mas também guarda parte de seu acervo, como a documentação do Instituto Nacional do Cinema, do Concine (Conselho Nacional de Cinema), cópias de segurança de filmes e, possivelmente, arquivos de filmes do curso de cinema da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). 

Criada em 1940, a Cinemateca Brasileira é responsável pela preservação e difusão da produção audiovisual brasileira. Tem o maior acervo da América do Sul, formado por cerca de 250 mil rolos de filmes e mais de um milhão de documentos relacionados ao cinema, como fotos, roteiros, cartazes e livros, entre outros.

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