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Nossa Cidade: qualidade da saúde primária continua abaixo do esperado em SP

Atenção primária é o primeiro nível de cuidado em saúde. É um conjunto de ações que inclui prevenção, diagnóstico e tratamento

Por Cesar Cavalcante

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A cidade de São Paulo está melhorando a cobertura de atenção na saúde primária, que é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas continua atrás da média nacional, ou seja, proporcionalmente, menos gente é atendida pelas equipes de saúde da família ou da atenção primária. 

A atenção primária é o primeiro nível de cuidado em saúde. É um conjunto de ações que inclui prevenção, diagnóstico e tratamento. Os agentes cumprem uma estratégia de monitorar uma família e acompanhar de perto quem tem a saúde mais vulnerável. 

Segundo a prefeitura da capital, a taxa de cobertura é de 71%, ou seja, 7 em cada 10 paulistanos são atendidos por esses agentes. A média nacional é de 93%, enquanto a estadual é de 87%. 

Mas segundo o Índice de Gestão Municipal Áquila (IGMA), com dados públicos, os números vêm melhorando na capital. No ano passado, a cobertura era de 57%. Em 2020, de 34%.

“Da perspectiva do gestor público que está ofertando esse serviço básico de saúde, é ter uma racionalidade na locação de recursos e, obviamente, ter uma boa gestão do seu quadro de funcionários, desde enfermeiro ao segurança, possam fazer um serviço que possa atender o cidadão”, declarou o cientista político e professor da Universidade Mackenzie, Rodrigo Prando. 

A prefeitura de São Paulo diz que tem pouco mais de mil unidades de saúde, sendo que quase metade são UBSs. A partir do atendimento nestas unidades é que muitos brasileiros com quadros graves são encaminhados para outros serviços de média e alta complexidade. Por isso a importância da atenção primária. Além disso, é nesses espaços em que são distribuídos medicamentos e vacinas. 

No IGMA, a cidade de São Paulo tem nota baixa em saúde e bem estar: 36, numa escala até 100. E vem caindo desde 2020.

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