O panda-gigante é um dos maiores símbolos da China. Chegou a ser ameaçado de extinção, mas com um grande trabalho de pesquisa e reprodução, a espécie foi salva.
Os animais esbanjam fofura e carisma, que se acomodam na maior tranquilidade para comer um delicioso bambu. Quem também estava mastigando bastante é o Mei Lan, conhecido por arrasar corações dos visitantes e de outros pandas.
A vida deles não é das mais agitadas. O dia do panda é dividido, mais ou menos assim: eles dormem 12 horas, passam dez horas comendo e por duas brincam e se divertem.
Aqui atrás uma cena quase que rara: são os pandas juntos, tem três filhotinhos. Eles são muito independentes, então quando fazem dois anos vão para um espaço individual, assim como acontece na natureza. Os três pequenininhos estão lá atrás brincando e a mãe olhando tudo.
Neste centro eles são estudados, tem suporte hospitalar e uma alimentação regrada, chegam a comer 30 quilos de bambu por dia e esse bolinho de cereais, que eu provei. É uma massa, não tem muito gosto, parece uma ração cozida, mas é boa.
Existem cerca de dois mil pandas nas montanhas chinesas. Para tirar um panda da China, é preciso ter uma boa relação diplomática, pagar e seguir rigorosamente uma série de critérios.
E em uma dessas aconteceu algo inusitado. Um casal que está na Coreia do Sul, teve filhotinho e virou celebridade no país, milhares de fotos, sucesso nas redes sociais. Mas como é filha de pandas chineses, precisou voltar para casa. Sua despedida reuniu cerca de seis mil pessoas.
Mas não há com o que se preocupar, se tem alguém que ama e saber cuidar desses animais, são os chineses. Aqui é a casa deles.
