BR-376, entre Paraná e Santa Catarina, é liberada após 24 horas de interdição

Liberação ocorre com uma faixa em cada sentido, na principal ligação entre os Estados

Da Redação

A rodovia BR-376, principal ligação entre Paraná e Santa Catarina, foi liberada para o tráfego na manhã desta quarta-feira (21), após 24 horas de interdição por risco de desmoronamento. Por enquanto, a liberação ocorrerá com uma faixa em cada sentido.

O trecho de Serra do Mar, na altura de Guaratuba (PR), foi interditado na terça-feira (20), devido a risco de novos desmoronamentos no km 669, onde, no dia 28 de novembro, um deslizamento de terra que matou duas pessoas e arrastou seis caminhões e três carros.

“Após avaliação geológica e de engenharia realizada pela Concessionária Arteris Litoral Sul, atestando a segurança na região do KM 668 da BR-376, a rodovia volta a ser liberada na manhã de hoje”, diz a Polícia Rodoviária Federal em nota.

A PRF destaca que “caso as condições meteorológicas continuem favoráveis, mais uma faixa sentido Santa Catarina poderá ser liberada”.

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Também em nota, a concessionária Arteris Litoral Sul informou que, “com a estabilidade do tempo na região de Guaratuba, juntamente com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), voltou a liberar com segurança a BR-376 para o tráfego de veículos. Com isso, a rodovia continua a ser operada parcialmente numa distância de 800 metros do trecho do km 668,7, sendo disponibilizada uma faixa no sentido sul, para quem segue em direção a Florianópolis, e uma faixa no sentido norte, para quem vai sentido Curitiba”. 

A concessionária afirma que com a liberação também voltam a ser realizados os trabalhos de recuperação e contenção de taludes no local onde houve deslizamento no fim do último mês. 

“A empresa enviou recentemente maquinário específico para que seja iniciada a etapa de retirada de rochas da faixa da esquerda e a preparação do terreno para aplicação de tela de alta resistência (barreira dinâmica)”, diz a nota.

A empresa reforça que pretende realizar a liberação gradual das demais faixas de acordo com o avanço dos trabalhos, que também dependem da estabilidade do tempo para serem concluídos, e a confirmação da segurança necessária, sendo esta a sua prioridade máxima.

A concessionária conclui dizendo que “segue monitorando as encostas localizadas na área de concessão da rodovia, o que inclui o talude do km 668,7. Essas medidas de prevenção foram informadas e seguem em vigor desde a reestruturação e liberação da passagem pelo local onde aconteceu o deslizamento registrado no fim de novembro”.

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