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Caso Mayara: quarto de suspeito preso tem homenagem a Lázaro Barbosa e suástica

Segundo a família, Michael Douglas sofre de esquizofrenia e já chegou a ser preso por tentar matar o padrasto

Da redação, com Brasil Urgente

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Antes de efetuar prisão de Michael Douglas da Silva, nesta quarta-feira (18), a polícia teve acesso ao quarto da pensão em que o suspeito de matar a bióloga Mayara Valentim com 28 facadas ficou hospedado. Nas paredes do local, os agentes encontraram homenagem ao assassino de Goiás Lázaro Barbosa, que matou quatro pessoas, cometeu roubos, estupros e sequestros em Goiás e esteve 20 dias em fuga entre junho e julho de 2021 até ser morto durante operação policial. 

No quarto também havia uma referência ao massacre de Suzano, quando um jovem e um adolescente mataram oito pessoas na escola Raul Brasil, em março de 2019. Nas paredes ainda havia uma suástica, símbolo do nazismo.

Detalhe do quarto onde ficava Michael Douglas em pensão (Reprodução/Brasil Urgente)

Ainda foi encontrada uma carta, onde o fugitivo diz que “precisava matar uma mulher”, escolhida aleatoriamente.

Segundo a família de Michael Douglas, de 28 anos, ele sofre de esquizofrenia e foi preso há cerca de dois anos por tentar assassinar o padrasto. 

Ele morava em uma pensão de São João da Boa Vista (SP) há cerca de duas semanas. De acordo com a polícia, tentou matar uma vizinha no último fim de semana. Pelo fato, ele teve a prisão preventiva decretada.

Em seguida, saiu do local e encontrou Mayara caminhando na estrada, momento em que o crime teria acontecido. Ele foi capturado após ficar três dias foragido na mata próximo ao local do assassinato. Maicon responderá por latrocínio - roubo seguido de morte. 

No depoimento informal à polícia, ele disse que abordou a bióloga para roubar seu celular e dinheiro.

Vídeo: polícia fala de prisão de Michael Douglas

Sobre o crime

Mayara Roquetto Valentim, de 28 anos, saiu de casa para caminhar, na manhã de domingo (15), por volta 10h. Após a demora em retornar, a família anunciou o desaparecimento.

O corpo da vítima foi encontrado cerca de 12 horas depois com 28 perfurações de faca.

A jovem é ex-aluna de biologia da Universidade de Campinas (Unicamp). Em nota, o Instituto de Biologia da instituição lamentou a trágica morte e destacou que a vítima era uma acadêmica bastante ativa.

“Foi uma aluna extremamente participativa no curso e querida por colegas de sala e docentes. Mayara nos deixa com 23 anos e muita saudade”, disse o Instituto de Biologia da Unicamp. 

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