Brasil Urgente

Chacina familiar no DF: Polícia identifica quarto suspeito do crime

Peritos encontraram impressões digitais do homem no cativeiro usado pelos criminosos

Carolina Villela

A Polícia Civil identificou um quarto suspeito de ter participado da chacina familiar no Distrito Federal. Peritos encontraram impressões digitais do homem no cativeiro usado pelos criminosos e também no carro de um dos suspeitos.

Além disso, o envolvimento do suspeito foi citado por um dos investigados. A prisão dele pode trazer mais elementos para ajudar a desvendar esse crime bárbaro. As investigações entram no 11º dia. As buscas, interrompidas neste sábado, devem ser retomadas nesta segunda-feira.

De 10 pessoas da mesma família, até agora, sete corpos foram encontrados e cinco identificados: o de Elizamar da Silva, dos três filhos pequenos e o de Marcos Antônio Lopes de oliveira, sogro da cabeleireira.

Cinco pessoas continuam desaparecidas. O paradeiro de Renata Juliene e dos filhos, Thiago, marido de Elizamar e Gabriela, além de Cláudia, ex-companheira de Marcos, e da filha do relacionamento, Ana Beatriz, ainda é um mistério. 

A polícia acredita que Renata e Gabriela possam estar entre os corpos encontrados carbonizados em um carro da família.

Na última sexta-feira (20), a Polícia Civil voltou ao cativeiro onde Renata e Gabriela ficaram por cerca de cinco dias e onde também foi encontrado o corpo de Marcos Antônio. Mas, desta vez, nenhum novo indício foi localizado pelos agentes. Dois cães farejadores trabalharam nas buscas por possíveis novos corpos. Além do mau cheiro que continuou no imóvel, a polícia também desconfiava de um local cimentado recentemente. 

O concreto foi quebrado e a área escavada, mas nenhum vestígio foi encontrado. A investigação aponta que, até agora, a motivação dos assassinatos seria a quantia de R$ 500 mil, mas ainda não há clareza sobre quem seriam os principais interessados neste dinheiro.

Até agora, três suspeitos foram presos: Fabrício da Silva Canhedo, além de Gideon Batista de Menezes e Horácio Carlos Ferreira, apontados como autores dos homicídios.

Em imagens da câmera de segurança do condomínio da família, a dupla foi flagrada quatro dias antes de ser detida. O carro prata também foi visto em um posto de gasolina com Gideon antes dos crimes. O combustível seria utilizado para incinerar os carros com as vítimas dentro. 

A polícia chegou a dizer que Gideon e Horácio teriam agido a mando do marido de Thiago e do pai dele, mas, após a identificação do corpo de Marcos Antônio, encontrado esquartejado e enterrado nos fundos do cativeiro, essa hipótese perdeu força.

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