Apesar de investigada, ela não chegou a ser presa e nem levada para a sede da PF na Lapa, na zona oeste de São Paulo. A residência da irmã dela, que é advogada, também foi alvo da operação Anjos da Guarda da Polícia Federal.
A esposa de Marcola já tinha sido alvo de uma operação da PF em 2020 por suspeita de lavagem de dinheiro. Na época a polícia realizou buscas no salão de beleza dela.
O salão havia registrado uma movimentação financeira de quase R$ 1,8 milhão. A casa da esposa de Marcola também estava na mira da polícia, já que foi comprada por pouco mais de R$ 1 milhão em dinheiro, sendo que valia cerca de R$ 5 milhões.
Marcola, condenado a mais de 300 anos de prisão por homicídios, roubo a banco e tráfico de drogas, é um dos presos que seriam resgatados de acordo com o plano da organização criminosa desarticulada na operação da Polícia Federal.
Apontado como o principal chefe do PCC, facção que atua dentro e fora dos presídios, Marcola está preso na penitenciária federal de Porto Velho, em Rondônia. Ele foi transferido para lá em março deste ano, depois que um plano de fuga foi descoberto. Antes disso, ele cumpria pena na penitenciária federal de Brasília.
