Polícia abre inquérito para apurar ameaças contra Frota por ações contra festas clandestinas

Deputado optou por apresentar denúncia ao descobrir que envolvidos reforçaram as ameaças em conversar após depoimento às autoridades

Da redação, com Brasil Urgente

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar as ameaças contra o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP). A decisão foi tomada depois que o parlamentar fez a representação depois que os suspeitos reforçaram as ameaças contra ele em conversas particulares, após depoimento às autoridades.

No fim de semana, o deputado informou ter sido alvo de ameaças de morte em um grupo de WhatsApp. O motivo seria sua atuação em uma força-tarefa contra festas e aglomerações durante a pandemia do novo coronavírus. Os responsáveis pelas ameaças seriam organizadores de eventos noturnos.

Frota tinha seis meses para decidir se denunciaria ou não o grupo. A ideia inicial do deputado ela monitorar os envolvidos. Com a representação apresentada, a polícia irá investigar os crimes de ameaça e organização criminosa.

Ameaças

Os dois homens que ameaçaram o deputado chegaram a gravar um vídeo se explicando sobre a proposta de fazer uma vaquinha pra mandar matar o parlamentar. Anderson de Souza Silva é promotor de baladas, e afirmou que as ameaças foram feitas “no calor do momento e não tem intenção de fazer nada contra ele”.

Kaike Eduardo Pinto trabalha na boate Regente, alvo da força tarefa caça-festa na noite que as ameaças foram feitas, nde estavam dois jogadores de futebol conhecidos, Arboleda, do São Paulo, e David Neres, do Ajax, da Holanda.

A conversa de WhatsApp já está com a polícia. Em um trecho, Anderson propõe: “Vamos fazer uma vaquinha e mandar subir”, em uma referência de mandar matá-lo. Quem escreve usa um xingamento para citar a pessoa ameaçada, mas o próprio Anderson assumiu que se referia ao deputado Alexandre Frota. O promoter completa: “Mil reais de cada que está aqui, sobe fácil”. Na sequencia, Kaike completa: “único jeito”.