Brasileiras presas injustamente na Alemanha desembarcam em Goiânia

Kátyna e Jeanne, ao descerem do avião, entraram numa viatura da Polícia Federal para deporem após passarem mais de um mês presas na Alemanha

Da redação

Brasileiras presas injustamente na Alemanha desembarcam em Goiânia
Brasileiras foram presas injustamente na Alemanha
Reprodução

As brasileiras presas injustamente na Alemanha, Kátyna Baía e Jeanne Paollini, desembarcaram em Goiânia nesta sexta-feira (14), três dias após a Justiça do país europeu libertá-las. Durante conexão no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, as malas delas tiveram as etiquetas trocadas.

Ao desembarcarem em Goiânia, não pararam para falar com a imprensa. Pessoas próximas das duas disseram que elas pediram para serem preservadas. Kátyna e Jeanne, assim que desceram do avião, entraram numa viatura da Polícia Federal.

Esquema no aeroporto

Após mais de um mês presas na cidade de Frankfurt, na Alemanha, Kátyna e Jeanne foram soltas depois que o Ministério Público alemão pediu o arquivamento do processo.

Em 5 de março, as brasileiras saíram de Goiânia com destino a Alemanha. Já em Guarulhos, as malas delas, como de praxe, foram levadas para uma área restrita. Lá, funcionários de empresas terceirizadas, supostamente membros de uma quadrilha, tiraram as etiquetas com dados das passageiras e colocaram em malas com drogas.

Com a troca de informações entre as bagagens, os bandidos evitariam que as malas deles passassem pelo raio-x. Já na Alemanha, a polícia fez a apreensão dos 40 kg entorpecentes, cujas malas constavam os nomes de Kátyna e Jeanne.

Segundo a PF, as brasileiras levavam bagagens diferentes das apreendidas pelas autoridades alemãs. As investigações apontam que as goianas foram vítimas de um esquema envolvendo funcionários do Aeroporto de Guarulhos. Sete pessoas foram presas.

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