Depois do Carnaval parcialmente suspenso de fevereiro – que teve festas particulares, mas sem folia nas ruas – e dos desfiles das escolas de samba e de alguns bloquinhos no feriado de Tiradentes, em abril, a Prefeitura de São Paulo começa a planejar o terceiro Carnaval do ano na capital, previsto para os dias 16 e 17 de julho.
O município recebeu a inscrição de 296 blocos interessados em participar da folia. O período de cadastro foi aberto no fim do mês passado e encerrado no último domingo (8).
O cadastramento ainda não garante a realização da festa, segundo a prefeitura, mas vai funcionar como um pontapé inicial para a organização, que vai apontar a viabilidade ou não de mais um Carnaval fora de época na cidade.
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A partir de agora, a Secretaria de Cultura e demais órgãos do governo municipal vão discutir a infraestrutura necessária para os desfiles e também definir quais pontos poderão receber os foliões e trios elétricos.
Entre outras providências, o Carnaval de rua demanda bloqueios no trânsito e desvios de linhas de ônibus, o reforço no policiamento, e a disponibilização de equipes de saúde e banheiros químicos.
O “Esquenta de Carnaval”, como o evento tem sido chamado pela gestão, está sendo proposto como uma alternativa para garantir a realização de um Carnaval de rua oficial em São Paulo em 2022.
A festa estava inicialmente prevista para fevereiro, na sua data tradicional, mas teve que ser suspensa em razão da pandemia da Covid-19. Os desfiles das escolas de samba foram transferidos para abril, mas a passagem dos blocos seguiu suspensa, ainda que alguns tenham saído às ruas – sem apoio do poder público.
Este texto foi originalmente publicado no METRO JORNAL