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Chuvas no Rio Grande do Sul afetam 8 mil famílias indígenas, diz Funai

Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), cerca de 80 povoados em 49 municípios gaúchos foram afetados

Da Redação

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Comunidade Pindo Poty, do povo Guarani Mbya, em Porto Alegre
Roberto Liegbott/Cimi

As chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, que deixaram mais de 80 mortos e 100 desaparecidos, afetaram 8.021 famílias indígenas, segundo dados divulgados pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) nesta segunda-feira (6).

Além da reconstrução de moradias, a Funai declarou que os povos afetados necessitam de ações emergenciais como água potável, materiais de higiene e limpeza, lonas, telhas, colchões e cobertores. O centro de coleta fica na Paróquia Menino Jesus de Praga, Rua Dr. Pitrez, 61, bairro Aberta dos Morros, em Porto Alegre.

A presidente da Funai, Joenia Wapichana, destacou que o órgão está trabalhando para fazer a integração das instituições públicas e para que as questões das comunidades indígenas sejam incorporadas nos planos de trabalho das esferas municipais, estadual e federal. Ela também mencionou que a emissão de 2ª via de documento é uma das necessidades.

“Quando houver esse planejamento das instituições, é necessário considerar as especificidades dos povos indígenas que vivem tanto na área rural quanto no contexto urbano”, afirmou.

A Funai, que atende cerca de 109 aldeias no Rio Grande do Sul, além de comunidades que residem em contextos urbanos e periurbanos, não declarou quantas comunidades foram afetadas devido às chuvas. Porém, segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), cerca de 80 povoados em 49 municípios foram afetados.

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