Mitre: um tema que parecia encerrado

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

O presidente do Senado chama de catastrófica a ação da AGU, acolhida pelo ministro Zanin, já acompanhado por quatro ministros, no plenário do STF, até a interrupção pelo pedido de vista. 

A derrubada da desoneração da folha de pagamento das empresas, como prevê a ação da AGU, afeta 17 setores da economia, que empregam 9 milhões de trabalhadores. E só esses dados já justificariam a expressão de Rodrigo Pacheco, que entrou com o recurso contestando a decisão. Vamos ver. 

Pacheco argumenta que não são verdadeiras as alegações da AGU. E quer anular isso. O Congresso já havia decidido em três votações a favor da desoneração. E por lá o assunto já era considerado encerrado. 

Sendo essa decisão do Congresso ignorada agora, se não for conseguida a anulação, ou não surja algum entendimento aí, é óbvio que uma movimentação para aprovar uma nova matéria a favor da desoneração, logo estará a caminho. Com a maioria mais do que garantida - e agora intensificando ainda mais o clima de confronto.