As mortes continuam em um patamar alto nos Estados Unidos, mas o numero de novos casos desabou. Por isso, a cidade Nova York fica cada vez mais perto da normalidade. As informações são do correspondente Eduardo Barão para o Jornal da Band.
Bares, cafés e restaurantes de Nova York vão voltar a abrir seus salões para os clientes a partir dessa sexta-feira (12). Motivo do otimismo? A queda de mais de 50% no número de novos casos e internações pelo coronavírus.
O tradicional ginásio Madison Square Garden também já tem data para reabertura. No próximo dia 23, um jogo dos Knicks na NBA será o primeiro a receber torcedores.
O número de mortes também tem caído, mas ainda continua alto, com uma média de 2.800 por dia.
A maioria dos cientistas acredita que o vírus já atingiu um platô e que o ritmo das contaminações continuará em queda mesmo com o aparecimento das novas variantes do vírus.
Enquanto a vacinação ganha velocidade, chegando a uma média de 1,5 milhão de doses por dia, a recomendação é para que população ainda use máscara. E não só uma, mas duas.
Um estudo divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças mostrou que o uso de duas máscaras, uma cirúrgica e outra de pano por cima, bem ajustadas, pode reduzir em mais de 90% a propagação da Covid-19.
E uma comissão da prestigiada revista britânica “The Lancet” divulgou que os Estados Unidos poderiam ter evitado 40% das mortes se a gestão do governo do ex-presidente Donald Trump no combate à pandemia tivesse sido mais eficiente.
O relatório aponta que a reação atrasada do governo somada a desigualdade social e à falta de acesso da população à saúde levaram os americanos a liderar o ranking de mortos.