Comércios são liberados de restrições de ocupação e horários em SP; veja o que funciona

Comerciantes que conseguiram manter o negócio aberto durante a pandemia estão otimistas com a nova fase de flexibilização

Felipe Bambace, no Bora SP

Comerciantes que conseguiram manter o negócio aberto durante a pandemia estão otimistas com a nova fase de flexibilização a partir de hoje no estado de São Paulo. A medida foi recebida com alívio por quem teve que enfrentar o abre-fecha do comércio.

Estabelecimentos como lojas, padarias, salões de beleza, academias, bares e restaurantes vão poder funcionar com toda a ocupação e sem a limitação de horários, mas, respeitando os protocolos de segurança, como uso de máscara e o distanciamento.

“Pensamento positivo sempre que não pode faltar. Você ter todos os boletos para pagar, todos os funcionários, e não estar recebendo, não está entrando, é bem difícil. Fui me reinventando e consegui segurar a onda”, disse Thais Picolo Gimenez, empresária proprietária de uma loja de roupa íntima. 

A reportagem visitou um estabelecimento na zona leste da capital paulista com 140 funcionários. Para manter todo mundo empregado, é preciso garantir o faturamento. “Agora com horário estendido, que a gente possa ter mais clientes na loja, mais rotatividade e mais ganhos”, disse o gerente da loja Valdetario Araújo.

Outros setores

Além de comércios e serviços, eventos sociais, culturais, museus e feiras corporativas também estão liberados, desde que não gerem aglomerações. Casas noturnas e shows de grande e médio porte seguem proibidos. Nesta segunda-feira (16), o governo confirmou a volta de público aos estádios no primeiro dia de novembro.

A flexibilização vem em meio ao avanço do calendário de vacinação e também a queda na taxa de ocupação de leitos de uti Covid. As prefeituras das 645 cidades do estado vão ter autonomia para endurecer as regras se necessário. 

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