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Confecção 4.0: tecnologia e inovação transformam o setor têxtil

Da Redação, com Jornal da Band

Robô alfaiate em ação
Robô alfaiate em ação
Reprodução TV

O IBGE mostrou nesta quinta-feira (14) o crescimento da produção industrial em 10 de 15 regiões do País em novembro, um indicativo da retomada na indústria. No setor têxtil, a tecnologia está transformando o segmento, conforme mostrou o Jornal da Band.

E foi com uma tabela de medidas na tela do computador e uma fita métrica que a universitária Maria Fernanda Lima comprou roupas durante os meses em que as lojas ficaram fechadas. Mas a indústria têxtil foi além dos simples dados em sites. Algumas já usam o “robô alfaiate”.

Na confecção 4.0, as peças são escolhidas num espelho virtual. Aí entra em ação o robô, que tira as medidas do cliente e envia para uma impressora fazer a estampa e recortar o modelo personalizado. Depois uma costureira finaliza a confecção. Por fim, outra máquina dobra, embala e deixa a peça pronta pra entrega.

Um estudo inédito revela que as inovações tecnológicas aplicadas nos setores têxtil e de confecções farão com que essa indústria deixe de ser progressivamente intensiva em mão de obra de baixa qualificação e passe a operar em plataformas intensivas em tecnologia, atraindo empreendedores e ofertando empregos de maior qualificação.

De acordo com os pesquisadores da Fundação Seade, do Governo de São Paulo, este processo ainda é longo, mas foi acelerado pela pandemia.

Nos próximos 10 anos, estarão no centro das transformações da indústria têxtil as plataformas de redes sociais; minifábricas produzindo roupas personalizadas; tecnologias sustentáveis; modelagens de roupas em sistema de tecidos inteligentes, como os que se tornaram mais conhecidos durante a pandemia para combater o coronavírus.

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