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Conselho de Bares e Restaurantes critica novas restrições em SP: "Prejuízo muito grande"

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

Setor vai ser afetado com a medida anunciada pelo governo João Doria
Setor vai ser afetado com a medida anunciada pelo governo João Doria
Reprodução

O presidente do Conselho Estadual de Bares e Restaurantes de São Paulo, Percival Maricato, lamentou em entrevista à Rádio Bandeirantes a decisão do governo de regredir todo o Estado de São Paulo para a fase amarela do plano de combate à pandemia do novo coronavírus. Com isso, os estabelecimentos voltam a poder ficar abertos por somente 10 horas por dia e com no máximo 40% da capacidade. 

“O prejuízo é muito grande. As pessoas procuram estes locais em determinados dias ou horas e tem acontecido muito de já nem saírem por achar que não vão encontrar. Antes (fase verde) os locais já não estavam faturando 40% do que faturavam antes da pandemia. Ainda não dá para calcular, mas isso vai cair bastante. Uma coisa terrível sexta e sábado, os dias mais nobres, você não poder receber 60% com um distanciamento imenso se comparado a outros lugares”, disse Maricato em conversa com Joel Datena e Ana Paula Rodrigues no Bora Brasil.

Veja detalhes da mudança para a fase amarela

O presidente do Conselho disse que a maioria dos bares e restaurantes cumpre estritamente o protocolo recomendado pelas autoridades de saúde e que “não é uma mesa na calçada”, pedido negado aos estabelecimentos, que aumentaria o número de casos. 

“Muitos reclamam porque não há controle da rua ou da calçada. A mesa na calçada seria para acomodar pessoas a mais e impedir aglomerações, o que governo não aceitou. Você está trabalhando sossegadamente e de repente tem gente que junta na porta. Aí para um rapaz de isopor que vende cerveja, o cara compra, alguém olha de cima do prédio ou um fiscal e acha que a culpa é do bar”, afirmou.

Maricato ainda citou feiras, baladas, transporte público e até as eleições como eventos e locais que concentram mais aglomerações do que os bares e restaurantes. “Gente que cumpre estritamente com rigor o protocolo está sendo punida. É uma situação difícil”, lamentou. 

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