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Covid-19: Ministério da Saúde nega que deve doses da AstraZeneca para SP

Governo paulista diz enfrentar falta do imunizante para segunda dose

Da Redação, com BandNews FM

Governo de SP solicitou ao ministério a aplicação de vacina de outro fabricante
Governo de SP solicitou ao ministério a aplicação de vacina de outro fabricante
Foto:EBC

O Ministério da Saúde negou nesta quinta-feira (9) que esteja devendo doses da vacina AstraZeneca para o estado de São Paulo. O posicionamento vem depois de o governo paulista ter confirmado que todas as cidades enfrentam uma falta do imunizante para segunda dose e que avalia até pedir a liberação para aplicação de vacinas da Pfizer para quem precisa completar a imunização nos próximos dias.

“As 2,8 milhões de doses não foram enviadas porque o prazo de intervalo entre a primeira e segunda dose só se dará no final do mês”, disse o ministério quando procurado pela BandNews FM.

O governo federal anunciou que a redução do intervalo entre as doses começa no dia 15 de setembro, mas São Paulo antecipou o prazo para o último dia 6.

O Ministério da Saúde alerta estados e municípios para que respeitem o PNI (Plano Nacional de Imunizações). “Dados inseridos por SP no LocalizaSUS mostram que o Estado utilizou como primeira dose vacinas destinadas a dose dois. O estado aplicou 13,99 milhões de dose 1 e 6,67 milhões de dose 2. As alterações nas recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) acarretam na falta de doses para completar o esquema vacinal na população brasileira”, disse a nota.

Com a falta da vacina AstraZeneca para a segunda dose em todo o estado de São Paulo, o secretário de Saúde da capital paulista afirma que o governo estadual solicitou à pasta a aplicação de outro imunizante contra a Covid-19 em quem precisa completar a imunização.

Em entrevista à BandNews FM, Edson Aparecido disse que a ideia é aplicar a vacina da Pfizer em quem tomou a primeira dose da Fiocruz e tem o complemento do esquema vacinal marcado para esta semana ou os próximos dias.

No entanto, ainda não há resposta para a solicitação e a negociação é feita diretamente pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo.

Segundo Edson Aparecido, o Ministério da Saúde deixou de repassar cerca de 1 milhão de doses da vacina AstraZeneca na data acordada.

Apesar de confirmar a escassez para segunda dose, o secretário de Saúde da capital paulista garantiu que as aplicações da primeira dose em adolescentes e da dose de reforço em idosos não serão comprometidas, pois o problema não atinge os outros imunizantes.

A expectativa da prefeitura é de que a situação comece a ser normalizada nos próximos dias.

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