A taxa de desemprego caiu para 6,8% no trimestre encerrado em julho, um recuo de 0,7 ponto percentual na comparação com o período de fevereiro a abril (7,5%). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este foi o menor índice de desocupação para um trimestre encerrado em julho na série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012.
A população desocupada (7,4 milhões) recuou nas duas comparações: -9,5% (menos 783 mil pessoas) no trimestre e -12,8% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
A população ocupada (102,0 milhões) foi novo recorde da série, com crescimento em ambas as comparações: 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 2,7% (mais 2,7 milhões de pessoas) no ano.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,9%, crescendo nas duas comparações: 0,6 p.p. ante o trimestre móvel anterior (57,3%) e 1,1 p.p. no ano (56,9%). Este foi o maior nível de ocupação para um trimestre encerrado em julho desde 2014.
O número de empregados no setor privado chegou a 52,5 milhões, novo recorde da série iniciada em 2012, com altas de 1,4% (mais 731 mil pessoas) no trimestre e de 4,5% (mais 2,2 milhões de pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi de 38,7% da população ocupada (ou 39,4 milhões de trabalhadores informais) contra 38,7 % no trimestre encerrado em abril e 39,2 % no mesmo trimestre de 2023.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.206) ficou estável no trimestre cresceu 4,8% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 322,4 bilhões) cresceu 1,9% (mais R$ 6,0 bilhões) no trimestre e 7,9% (mais R$ 27,5 bilhões) no ano.