O estudante Guilherme Alves Costa, de 18 anos, foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato da jovem gamer Ingrid Oliveira Bueno da Silva em 22 de fevereiro de 2021. Ingrid foi morta na casa de Guilherme, em Pirituba, na Zona Norte da capital paulista. O assassino usou uma faca e uma espada para cometer o crime. Guilherme, que já estava preso, continuará detido.
Na sentença, o juiz recomendou que o condenado seja submetido a acompanhamento médico psiquiátrico no curso do cumprimento da pena.
Quando foi preso, Guilherme confessou o crime macabro, que aconteceu na casa em que ele vivia com sua mãe. Em depoimento, ele disse que planejou o assassinato, pois a amiga estava "atravessando seu caminho". O rapaz tinha um plano de atacar igrejas, elaborado por uma seita secreta, e a vítima não teria aceito participar da ação.
O rapaz publicou um vídeo logo após a execução e em tom de deboche, deu risada ao falar sobre o que tinha acabado de fazer. Ele fugiu em seguida, mas convencido por um irmão, se apresentou na delegacia.
Ingrid era uma gamer conhecida, que usava o apelido “Sol” e gostava de se vestir de acordo com os perfis que criava para os jogos. Ela jogava Call of Duty: Mobile pelo time FBI E-Sports. O suspeito também era gamer, mas atuava na equipe Gamers Elite.
Por conta do visual sempre diferente, amigos disseram que Ingrid era adepta do “cosplay”, a arte de se transformar em um personagem. Fotos dela nas redes sociais mostram que estava sempre com cabelos coloridos, maquiagem bem marcada e com lentes de contato coloridas.