O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Ministério de Infraestrutura, planeja aterrar trecho do rio Autaz Mirim onde ocorreu o desabamento de ponte da BR-319 no Amazonas no último sábado (8).
Segundo o governo do Amazonas, para reestabelecer o trafego de veículos e de pessoas no município Careiro da Várzea, no interior do estado, o trecho do rio que corta a ponte que desabou será aterrado. Mas os órgãos ambientais precisam estar bastante atentos, já que obras na região pode trazer riscos ambientais.
No verão amazônico, este é um período de seca nos rios da região, em dezembro o nível das águas deve voltar a subir, que pode comprometer o aterro caso seja realizado.
Inicialmente, quando a primeira ponte da BR 319 caiu, em 28 de setembro, o Dnit, informou que uma ponte metálica, ou seja, provisória, seria instalada no quilômetro 25 da rodovia para reestabelecer o trafego de veículos no local, mas foi descartado por problemas logísticos.
Duas pontes caíram na BR 319
Uma ponte desabou no quilômetro 25 da BR-319, que liga Manaus, no Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia, na manhã desta quarta-feira (28). A via está totalmente interditada. No local, uma fila quilométrica se formou devido ao desabamento. Quatro pessoas morreram e 14 ficaram feridas.
A ponte sobre o Rio Autaz Mirim, localizada no KM 25 da BR-319, no município Careiro da Várzea, no interior do Amazonas, desabou o último sábado (8). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a rodovia já estava interditada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e não há registro de feridos.
Em nota à imprensa, a PRF informou que, junto aos órgãos responsáveis, as causas do desabamento estão em investigação.