Israel confirmou um ataque aéreo em Rafah “contra o Hamas”, mas palestinos dizem que as bombas acertaram tendas de refugiados deslocados de outras regiões em Gaza, matando, por enquanto, 35 pessoas.
O porta-voz militar israelense informou que começou a investigar o que aconteceu, acrescentando que o exército está "ciente da que, em resultado do ataque e de um incêndio subsequente, foram atingidos vários indivíduos não envolvidos”.
Um acontecimento assim foi que o Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, tentou evitar, com o veredicto de sexta-feira, ordenando Israel a paralisar sua ofensiva em Rafah para evitar a morte de civis. Durante o dia, O Hamas lançou uma chuva de foguetes contra Tel Aviv, a primeira vez desde janeiro. Agora à noite, 40 foguetes foram disparados pelo Hezbollah, no sul do Libano.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmmoud Abbas, disse que “Israel ultrapassou todas as fronteiras, e pediu “intervenção internacional imediata” para parar “os crimes e o massacre em Rafah”. Antes do ataque, os rumores na região antecipavam “um importante anúncio” por parte do Hamas, à meia-noite local, 18h em Brasília. Muita postagem na plataforma X chegou a informar a libertação dos reféns, com desmentidos imediatos por parte de Israel.