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Israel expande operação em Rafah, contrariando os EUA

Fontes do governo dizem que a expansão da ofensiva em Rafah foi planejada para não violar a linha vermelha

Por Moises Rabinovici

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Os Estados Unidos já suspenderam o envio de bombas
Hatem Khaled/Reuters

Israel expandiu sua área de operação em Rafah, arriscando um confronto com o presidente Biden. A expansão foi decidida pelo Gabinete de Guerra na noite de quinta-feira. Os tanques avançam pela estrada principal, dividindo o sul de Gaza. 

O Hamas disparou cinco foguetes contra Beersheba, pela primeira vez desde dezembro. Um deles foi interceptado, outro caiu numa praça.

Fontes do governo dizem que a expansão da ofensiva em Rafah foi planejada para não violar a linha vermelha desenhada pelo presidente Biden, embora possa ser interpretada como violação. Sirenes de ataque aéreo soaram também ao Norte, na fronteira com o Líbano. Mais de 20 mísseis atingiram a área de Kiryat Shmona e vizinhanças, disparados pelo Hezbollah.

Os Estados Unidos já suspenderam, nesta semana, o envio de bombas poderosas a Israel e ameaçaram banir mais armas ofensivas, com o aprofundamento da crise entre o primeiro-ministro Netanyahu e o presidente Biden. 

Ambos estão sob forte pressão: Biden está perdendo os eleitores muçulmanos, os jovens e os pró-israelenses para disputar a reeleição com Donald Trump. E Netanyahu está reduzindo o status de Israel ao de pária no mundo, além de enfrentar diariamente os protestos de familiares de reféns e dos opositores que exigem a antecipação de eleições para eleger um novo primeiro-ministro.

Hoje, dia 217 da guerra em Gaza, é a véspera dos 76 anos de Independência em Israel, com a maioria das comemorações já canceladas.

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