Abertura da fronteira entre Faixa de Gaza e Egito frustra diplomacia brasileira

Lista de estrangeiros liberados não contemplou o Brasil; Itamaraty trabalha para brasileiros deixarem a região

Por Caiã Messina

O clima entre brasileiros na Faixa de Gaza é de frustração. O Brasil não foi incluído na primeira leva de oito países autorizados por Israel, Egito e Palestina a deixarem a região. O Itamaraty intensificou a pressão para retirar 34 brasileiros e familiares em Gaza na próxima lista. 

Nesta quarta-feira (1º), autoridades locais sinalizaram que a saída dos brasileiros pode ocorrer até sexta (3), mas ainda não há uma definição. A ausência dos brasileiros na lista irritou os diplomatas que se envolvem na negociação. 

A avaliação é que o governo tem laços históricos com Israel e Palestina, por isso, havia a expectativa de uma liberação rápida. Uma das exigências, que era um plano pronto de repatriação, está pronto há semanas. 

Também hoje, a Embaixada de Israel de Brasília e o Consulado de São Paulo convocaram a imprensa para divulgar imagens inéditas do ataque do Hamas em sete de outubro. Nesta quinta-feira (2), chegam os primeiros 32 cidadãos da Cisjordânia e, até agora, nove voos trouxeram 1.445 passageiros. Esta é a maior operação de repatriação do país em zonas de conflito. 

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